PUBLICIDADE

Amigas são as únicas atingidas a sobreviver ao acidente

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

As amigas Cláudia, 16 anos, e Laís, 11, brincavam em um dos quartos da casa número 118 quando o Learjet a destruiu por inteiro. Foram as únicas atingidas diretamente pelo avião a sobreviver ao desastre, a primeira com queimaduras, mas em quadro estável, e a segunda com ferimentos no rosto. Duas primas de Cláudia estavam na casa dos fundos e não foram atingidas. Uma tia da menina e outros três primos tinham saído. Depois de uma hora removendo camas, lençóis, uma porta, um aparelho de televisão, móveis e muitos quilos de tijolos, as dezenas de policiais e bombeiros finalmente resgataram Laís Gonçalves Coutinho Melo, 11 anos. Ela foi atendida na casa em frente, improvisada como pronto-socorro mas, até então, ocupada apenas pela equipe de resgate. Eram cerca de 15h30 e, por vários minutos, a apreensão tomou conta dos médicos e enfermeiros, que colocaram sobre o corpo de Laís um cobertor térmico, deixando à mostra apenas seu rosto e os pés - o esquerdo já tinha perdido o tênis cor-de-rosa, e exibia meias floridas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.