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Assad diz à ONU que é preciso interromper armamento de rebeldes

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Por Redação

A explosão de um carro-bomba matou 13 pessoas neste domingo no centro de Damasco, enquanto o presidente da Síria, Bashar al-Assad, dizia a um mediador internacional que parar de armar os rebeldes era crucial para uma solução política para a guerra civil do país. A bomba explodiu do lado de fora de uma delegacia de polícia no bairro predominantemente cristão de Bab Touma, enquanto Assad conversava com Lakhdar Brahimi, enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Liga Árabe, que está pressionando para um cessar-fogo temporário para marcar o festival islâmico de Eid al-Adha. A agência de notícias estatal SANA afirmou que o presidente da Síria apoiava "qualquer esforço sincero para encontrar uma solução política para a crise, baseada no respeito da soberania síria e rejeitando intervenção estrangeira". Qualquer proposta "deve ser centralizada no princípio de interromper o terrorismo e... o comprometimento dos países envolvidos em apoiar, armar e proteger os terroristas na Síria em interromper essas ações", afirmou Assad à SANA. Autoridades sírias culpam a vizinha Turquia pela violência, porque a nação está abrigando muitos rebeldes sunitas que lutam para derrubar Assad, que é da minoria alauita da Síria, com raízes xiitas. Potências sunitas, a Arábia Saudita e o Catar também estão armando os rebeldes. (Por Marwan Makdesi)

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