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BOLSA EUA-Índices sobem em dia calmo, aguardando acordo grego

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Por RYAN VLASTELICA

O mercado de ações dos Estados Unidos fechou em leve alta nesta terça-feira mas, com resultados incertos nas discussões sobre um pacote de resgate para a dúvida da Grécia, é pouco provável que investidores façam grandes apostas nos próximos dias. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,26 por cento, para 12.878 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,20 por cento, para 1.347 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,07 por cento, para 2.904 pontos. O S&P 500 já tem ganhos de quase 7 por cento em 2012 animado por dados econômicos melhores do que o esperado, impulsionando empresas-termômetro como a Microsoft a sua maior alta do ano e a Apple a uma alta recorde. Num sinal de confiança, a média móvel de 10 dias de ações que registraram maiores altas em 52 semanas na bolsa está em 203, o maior nível desde maio de 2010, de acordo com a Thomson Reuters Datastream. A média móvel de 10 dias de ações que registraram menores baixas em 52 semanas caiu para apenas 8. Ainda assim, o mercado continua atento à zona do euro, aguardando qualquer sinal de avanço na resolução da crise de dívida soberana. "Há uma disputa entre os fundamentos, que estão melhorando, e o risco geopolítico da Europa", disse o estrategista de mercado do J.P. Morgan Funds, Andrew Goldberg, em Nova York. "Nós ainda estamos aguardando a Grécia, mas ao mesmo tempo somos quase forçados a atentar aos dados, que melhoraram". O governo da Grécia está preparando um documento com uma lista de reformas dolorosas necessárias para fechar um novo pacote financeiro de resgate de 130 bilhões de dólares, que tem importância crítica para que o país evite um default caótico. Partidos políticos adiaram mais uma vez a decisão de aceitar ou não essas reformas nesta terça-feira. Um default de dívida grega levaria quase certamente a um aumento de problemas fiscais para membros mais fracos da zona do euro e poderia gerar grandes danos ao mercados de crédito. O impacto também poderia atrasar a recuperação econômica dos Estados Unidos.

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