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Diplomata brasileiro integra comissão enviada ao Tibete

Grupo de 17 representantes já está na região e será guiado pelo governo chinês no fim de semana

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Por Marina Wentzel
Atualização:

O diplomata brasileiro Oswaldo Biato Júnior está no Tibete participando da primeira visita de diplomatas à região desde que protestos violentos sacudiram a capital Lhasa em 14 de março. O grupo que viaja a convite do governo da China conta também com emissários do Brasil, França, Austrália, Japão e Estados Unidos. Veja também:Entenda os protestos no Tibete Os 17 diplomatas deixaram a capital Pequim na manhã desta sexta-feira, 28, e deverão retornar ainda durante o fim de semana, possivelmente no sábado. A visita vem em resposta à forte pressão mundial para que a China permita que a comunidade internacional veja com os próprios olhos a situação do Tibete. A visita é guiada e controlada por funcionários do governo chinês, que conduzirão os oficiais estrangeiros a áreas previamente selecionadas e autorizadas pelas autoridades do Partido Comunista. Os Estados Unidos elogiaram a idéia da visita, mas pressionaram por maior autonomia, lembrando que os diplomatas deveriam ter o direito de circular livremente pelos arredores de Lhasa. O porta-voz do departamento de estado dos Estados Unidos, Sean McCormack disse que a viagem foi um "passo na direção certa". "Mas não é substituto para a habilidade de nossos diplomatas, assim como outros, de não apenas viajar a Lhasa, mas a áreas específicas dos arredores também", disse MacCormack. A embaixada do Brasil em Pequim vê com bons olhos a iniciativa e apóia a política da China única. O giro diplomático ocorre pouco depois da primeira visita de jornalistas estrangeiros à região, no começo dessa semana. Na quinta-feira, a visita dos correspondentes foi interrompida por protestos inesperados de monges no templo Johkang. Os religiosos gritaram palavras de ordem e defenderam o Dalai Lama quando o grupo de jornalistas passeava pelo local. Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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