PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Baixe e ouça as principais notícias e análises

Como o assassinato mexe com eleições e a crise política no Equador

PUBLICIDADE

Por Gustavo Lopes Alves

Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, foi assassinado nesta quarta-feira, 09, após um comício da sua campanha, na capital do país, Quito. Em recentes pesquisas eleitorais, Villavicencio aparecia no quinto lugar na corrida eleitoral do país sul-americano. As eleições do Equador devem ocorrer no próximo dia 20.

PUBLICIDADE

Dias antes do ataque fatal, Villavicencio revelou que havia recebido diversas ameaças por telefone, mas, apesar disso, o candidato continuou com sua campanha política, depois de apresentar uma queixa à Procuradoria Geral da República.

As ameaças foram feitas por causa da proposta de tratar com "mão de ferro" o narcotráfico no Equador. Quem reivindicou o ataque foi a facção Los Lobos. O grupo é considerado a segunda maior organização criminosa do Equador envolvida com o tráfico internacional de cocaína, ligada ao cartel mexicano.

O assassinato do político ocorre em um momento de tensão no país, que sofreu uma escalada da violência nos últimos dois anos devido às ações das gangues. Assassinatos, homicídios, extorsões, ataques com explosivos, entre outros crimes, passaram a ser cada vez mais comuns no Equador, e fundamentalmente em Quito, gerando terror entre a população.

O Itamaraty se manifestou ainda na noite de quarta-feira, em nota declarou profunda consternação com o ocorrido, prestou condolências e afirmou que espera que todos os responsáveis sejam identificados e levados à Justiça.

Publicidade

Afinal, como o assassinato mexe com a corrida eleitoral no Equador? Há chances do país superar as constantes crises políticas e institucionais? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor de Relações Internacionais da ESPM Porto Alegre, Roberto Uebel.

O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

Publicidade

 
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.