O Brasil foi convidado nesta última semana a fazer parte da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Ter o carimbo da organização pode facilitar acordos comerciais e a entrada de recursos de origem estrangeira, mesmo que a adesão efetiva possa demorar alguns anos.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o convite foi efetivado após o País cumprir dois requisitos que faltavam: a Lei Cambial e o comprometimento da Receita Federal em reduzir o IOF sobre as operações financeiras.
Também foram convidados outros dois países sul-americanos, Argentina e Peru, e outros três europeus, Bulgária, Croácia e Romênia. Além disso, o convite não garante o ingresso do País ao grupo. São mais de 20 comitês técnicos que deverão avaliar a situação de cada nação. Para serem aprovados pelo grupo é preciso que haja consenso.
O Brasil já está na dianteira aderiu a 104 parâmetros normativos da OCDE, sendo 38 deles no governo Bolsonaro. A última adesão foi para o tema "Crianças no ambiente digital", nesta quinta-feira, 27.
No episódio do podcast desta sexta-feira, 28, vamos entender como funciona a organização e os pré-requisitos necessários para ingressar neste grupo com a repórter especial do Broadcast em Brasília, Celia Froufe. E para falar sobre as reais chances do Brasil e os benefícios econômicos de fazer parte da OCDE, vamos conversar com a economista Vera Thorstensen, professora da FGV de São Paulo, Coordenadora do Centro do Comércio Global e Investimento e titular da Cátedra OMC no Brasil.
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Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Julia Corá e Gabriela Forte Montagem: Moacir Biasi
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Ministro Paulo Guedes se comprometeu zerar o IOF até 2029 para garantir o ingresso do Brasil na OCDE (Foto: Gabriela Biló/Estadão)