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Estudante de Medicina é encontrada morta em apartamento na fronteira com o Paraguai

Polícia Civil informou que aguarda os laudos da perícia para identificar a causa da morte

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Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

Uma estudante de Medicina de 30 anos foi encontrada morta no apartamento onde morava, neste domingo, 12, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. O corpo não apresentava ferimentos, mas o caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado. Camila Soares Arruda Silva era enfermeira e tinha trabalhado como coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela cursava Medicina em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

Conforme a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, Camila era moradora de Itabaiana, no interior da Paraíba, mas se mudou para a cidade sul-mato-grossense para fazer Medicina na cidade paraguaia vizinha. Na sexta-feira, 10, uma tia da jovem entrou em contato com ela para saber da sobrinha, como era de costume, mas ela não atendeu.

Camila era moradora de Itabaiana, no interior da Paraíba, mas se mudou para Ponta Porã para fazer Medicina no Paraguai Foto: Reprodução/Facebook/@lucioflavio

Durante o fim de semana, outros familiares não conseguiram contato com ela, e pediram a um amigo que fosse até o apartamento. Como a jovem não atendeu, ele arrombou a porta e encontrou o corpo caído ao lado da cama. A perícia foi acionada e não encontrou sinais de violência na jovem, nem marcas de luta ou de um possível arrombamento. Havia, no entanto, cartelas e frascos de medicamentos ao lado do corpo. O material foi recolhido para perícia.

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O corpo da jovem foi encaminhado para a necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã e liberado para a família, que faria o traslado para o sepultamento em Itabaiana. A Polícia Civil informou que aguarda os laudos da perícia para identificar a causa da morte e, se necessário, dar sequência à apuração.

O prefeito de Itabaiana, Lúcio Flávio (PMN), que é médico, usou sua rede social para lamentar a morte da estudante, que também atuou no sistema de saúde local. “Quem conheceu Camila teve a oportunidade de conviver com uma jovem alegre, inteligente e muito batalhadora”, escreveu.

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