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Explosão de granada em morro do Rio deixa dois mortos

Segundo a Polícia Militar, o artefato teria sido detonado acidentalmente por um suposto traficante

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Por Agencia Estado
Atualização:

A explosão de uma granada na favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, neste domingo, 4, deixou dois mortos e quatro feridos. De acordo com a Polícia Militar (PM), o artefato teria sido detonado acidentalmente por um suposto traficante. O suposto traficante, Thiago da Costa Pains, de 22 anos, teria tentado conter uma discussão entre quatro jovens, na Rua Eliezer. Thiago e uma das jovens morreram. Outras duas ficaram feridas, assim como o pai e um irmão do traficante. A outra jovem sofreu apenas escoriações leves. Segundo relatos, Thiago estava ameaçando explodir a granada, caso a confusão entre as quatro não cessasse. No meio da discussão, ele teria retirado o pino do artefato, que explodiu. Ele morreu na hora, assim como Gilcimara Camargo Guimarães, de 26 anos, que participava da discussão. O pai de Thiago, Jorgenei Pains, disse que estava dormindo em casa e acordou com os gritos, durante a briga. Olhou pela janela e viu o momento em que o filho detonou a bomba. Estilhaços atingiram o seu olho esquerdo e ele está internado no Hospital Souza Aguiar, com lesão grave. No hospital, ele admitiu que Thiago tinha ligações com o tráfico local. Outro filho de Jorgenei, Ubirajara da Costa Pains, de 18 anos, também foi atingido por estilhaços enquanto corria para tentar apartar a briga. Rosana Isidoro Camargo, de 20 anos, que estava próximo a Thiago, está também internada em estado grave no Hospital Miguel Couto. A quarta jovem não foi identificada. O pai de Thiago informou que a briga foi motivada por "questões sentimentais. O caso foi registrado na 32ª Delegacia Policial (Taquara). Providência A PM informou que o clima era de tranqüilidade no domingo no Morro da Providência, no centro do Rio, onde na quinta-feira a estudante Denilza Maria da Silva, de 21 anos, morreu vítima de bala perdida durante suposto confronto entre traficantes e policiais. Na sexta-feira, o comércio da região permaneceu fechado supostamente para homenagear a morte de um traficante das redondezas. No sábado, porém, o funcionamento do comércio voltou ao normal e o clima já era de tranqüilidade.

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