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Feriado de Páscoa terá calor e tempo bom em SP

O mau tempo, que se estende até terça-feira, 18, foi provocado por uma frente fria que passou pelo Estado

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A chuva intensa e a queda da temperatura em São Paulo estão com os dias contados. Segundo previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o feriado de Páscoa começará sexta-feira, 21, com calor, tempo bom e pancadas rápidas de chuva no fim do dia.  O mau tempo que começou na sexta-feira, 14, e se estende pelo menos até terça-feira, 18, foi provocado por uma frente fria que passou pela costa do Estado. "Formou-se, então, o fenômeno que chamamos de zona de convergência do Atlântico Sul e tivemos um canal de umidade direcionado para o Sudeste do País", afirmou a meteorologista Mônica Lima, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Inpe, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba (SP). O fenômeno perde a força e o tempo melhora. A chuva intensa e as temperaturas, que tiveram máximas de 19 graus na capital paulista nesta segunda-feira, 17, darão lugar ao céu com nuvens e nível de calor mais elevado a partir de quarta-feira, 19. "A temperatura já sobe nesta terça, na quarta-feira atinge 28 graus e, na quinta-feira, pode chegar a 30 graus", completou. A zona de convergência é um fenômeno, segundo Mônica, típico do verão. "Mesmo a chuva tendo se estendido e a temperatura caído bastante, ainda assim, está dentro da normalidade." Estragos Em três dias, choveu em Aparecida (SP) a mesma quantidade esperada para março inteiro: 132 milímetros. O volume de água excessivo complicou a vida dos moradores da periferia, que sofreram com quedas de barreira. No bairro Santa Luzia, uma encosta veio abaixo e interditou uma rua. "Por muito pouco, não caiu tudo sobre minha casa; agora, não sei o que fazer", disse a moradora Aparecida Toledo Ramos. A lama espalhou-se pelas moradias do bairro, onde, em outro ponto, a força da água abriu uma cratera, pondo em perigo as habitações construídas ao lado. No local, uma rocha ameaçava cair na tarde de desta segunda-feira, 17. Segundo o chefe da Defesa Civil da cidade, João Paulo Bittencourt, as áreas de risco são monitoradas e, caso a chuva continue, alguns habitantes devem ser removidos dos imóveis. A chuva intensa também provocou queda de barreiras em estradas. Na BR 459, entre Lorena e Itajubá (MG), foram cinco pontos de deslizamentos. O asfalto foi tomado pela lama e os motoristas tinham que invadir a pista contrária para passar.

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