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Fibria manterá foco em queda de dívida e grau de investimento

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Por Redação

A Fibria, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, manterá em 2013 o foco em redução do seu nível de alavancagem e na obtenção do grau de investimento, segundo afirmou o presidente da empresa, Marcelo Castelli. "Em 2013 a Fibria continuará com foco na alavancagem e no alcance do grau de investimento", afirmou o executivo durante teleconferência com jornalistas nesta quinta-feira. A dívida líquida da companhia encerrou o quarto trimestre em 7,74 bilhões de reais, queda anual de 18 por cento. A relação entre dívida líquida e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 3,4x, ante 4,8x no mesmo período de 2011. Segundo Castelli, a obtenção do grau de investimento é um objetivo da empresa. "A gente acredita que no final do ano a gente já possa requerer o grau de investimento. Nossas probabilidades são grandes no fim de 2013 e início de 2014", ressaltou. A Fibria teve sólidos dados operacionais no trimestre passado, com a demanda por celulose nos mercados emergentes sendo o principal vetor de crescimento. Ainda assim, Castelli ressaltou que o cenário para o mercado de celulose continua incerto. "Nada nos diz que vai mudar esse cenário no primeiro semestre. O segundo semestre depende das entradas de capacidade", disse, em referência as ampliações de inaugurações de fábricas no setor, que elevam a disponibilidade do insumo no mercado. Diante disso, o executivo ressaltou que a empresa mantém em suspenso os planos de ampliar a fábrica em Três Lagoas (MA). Anteriormente, Castelli já havia dito que não levaria essa proposta ao Conselho de Administração devido ao atual cenário macroeconômico. PROJETO LOSANGO No quarto trimestre, a Fibria recebeu a primeira parcela da venda do Projeto Losango, ativos florestais e terras no Rio Grande do Sul, no valor de 470 milhões de reais, e espera receber a segunda parcela no segundo semestre. "Temos uma série de compromissos a serem cumpridos (antes do recebimento da segunda parcela). Mas está mais para o segundo semestre, como uma possibilidade", disse Castelli. O projeto foi vendido ao Celulose Riograndense parte do grupo chileno CMPC. (Por Roberta Vilas Boas)

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