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Funcionário é morto a tiros e decapitado dentro de hospital de Fortaleza

Suspeito, que foi preso pela polícia, é ex-funcionário do Instituto Doutor José Frota (IJS), na capital cearense. Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios

Foto do author Rariane Costa
Por Rariane Costa
Atualização:

Um funcionário de 29 anos do Instituto Doutor José Frota (IJS) em Fortaleza foi morto a tiros e decapitado dentro da unidade hospitalar nesta terça-feira, 23. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, o crime aconteceu no refeitório do local e deixou, além da vítima, mais uma pessoa ferida.

O suspeito de ter cometido o crime é um ex-funcionário do hospital que teria conseguido acesso ao prédio através do sistema de reconhecimento facial. A motivação para o assassinato teria sido o ciúmes do suspeito contra a vítima. Apesar de ter fugido após o ataque, o homem foi localizado e preso pela Polícia Civil e Militar ainda na terça-feira na cidade de Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza.

Crime teria sido cometido por ex-funcionário do local Foto: Google Street View

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Segundo a SSPDS, o suspeito, que já tem antecedentes criminais pelos crimes de desacato e resistência, teria sido demitido do hospital há pelo menos um ano. O IJS é uma unidade da rede pública municipal de saúde considerado referência em traumas de alta complexidade.

O ataque gerou uma troca de farpas entre o governador do Estado, Elmano de Freitas (PT) e o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), que se manifestaram sobre o crime nas redes sociais. Após o ocorrido, o prefeito criticou a atuação do Estado nos temas de segurança pública, afirmando que “a paralisia do governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”.

A declaração foi rebatida por Freitas, que atrelou a critica a uma estratégia eleitoral. “Há de se lamentar a postura irresponsável e oportunista do prefeito de Fortaleza, que buscando criar um fato político em cima de uma tragédia, atribui o episódio a ação de facções. E ainda fala, levianamente, de cumplicidade do Estado”, disse.

As investigações do caso seguem abertas sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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