Quem são investigados pela morte a tiros de advogado no centro do Rio? Polícia faz buscas

Foram apreendidas armas, dinheiro e equipamentos eletrônicos. Três pessoas estão presas pelo crime, cometido em fevereiro

PUBLICIDADE

Por Fabio Grellet

Policiais civis da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro promoveram nessa terça-feira, 9, uma operação para cumprir 21 ordens de busca e apreensão contra dez suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado a tiros na tarde de 26 de fevereiro no centro do Rio, quase em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Foram apreendidos um fuzil, uma carabina, três pistolas, munições, telefones, computadores, carregadores e R$ 47, 5 mil. Uma pessoa que era alvo apenas de ordem de busca de apreensão acabou presa em flagrante por porte ilegal de componentes de arma de fogo.

  • Segundo a polícia, entre os alvos da operação estão PMs do Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, investigado por envolvimento com o jogo do bicho e com o comércio de cigarros falsificados na mesma cidade da Baixada Fluminense.

A reportagem tentou ouvir a defesa de Adilsinho, mas não houve sucesso até a noite desta terça.

Fuzil, carabina, pistolas, munições, telefones, computadores, carregadores e R$ 47, 5 mil apreendidos pela Polícia Civil do Rio nesta terça-feira. Foto: @PCERJ/X
  • Três pessoas estão presas pela morte do advogado, atingido por 18 tiros: o policial militar Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira Moraes.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas do trio na noite desta terça-feira, mas, em ocasiões anteriores, advogados de todos negaram qualquer ligação de seus clientes com o crime.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.