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Leite impróprio da Casmil será descartado em Varginha

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Por BRÁS HENRIQUE

A Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), de Passos (MG), uma das duas suspeitas de adulterar o leite longa vida integral (UHT), vai descartar, a partir de amanhã, cerca de 60 mil litros de leite considerados impróprios para o consumo humano. Essa quantidade será levada à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Copasa, em Varginha, sul de Minas, e o trabalho poderá se estender até o dia 8, dependendo da disponibilidade de transporte. No domingo, 49 mil litros de leite foram levados para a ETE da Sabesp, em Franca, interior de São Paulo, mas a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) proibiu, no dia seguinte, o descarte de outros 27 mil litros no mesmo local. A justificativa é que precisava de solicitação do órgão ambiental de Minas Gerais para talvez liberar o descarte. A informação é da Assessoria de Comunicação da junta interventora da Casmil. Além dos 27 mil litros interditados em 22 de outubro durante a Operação Ouro Branco, da Polícia Federal, 33 mil litros de leite tornaram-se impróprios recentemente. A Casmil, após ser autorizada pela Justiça a voltar a funcionar normalmente, não conseguiu vender o leite cru ou industrializá-lo e o produto estragou. A cooperativa queria descartar o mais rápido possível o leite estragado para voltar à rotina. Segundo a empresa, os 115 mil litros de leite que chegaram à plataforma ontem foram comercializados e dois novos clientes surgiram. O descarte do leite impróprio foi acertado em reunião entre integrantes da Copasa, Casmil e Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), de Minas. A Polícia Ambiental mineira deverá acompanhar o processo.

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