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Ministros do sul da Ásia discutem aids e gripe aviária

Países realizarão ações conjuntas contra doenças

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Por Agencia Estado
Atualização:

Autoridades sanitárias de sete países do sul da Ásia aprovaram, nesta quarta-feira, uma estratégia regional de cinco anos para combater doenças fatais como aids e gripe aviária, segundo disse o ministro da saúde de Bangladesh. O plano vai orientar os países membros na luta contra a propagação do HIV e da aids, arranjando maneiras de intensificar a ação regional e mobilizar fundos, disse o ministro da Saúde Khondakar Mosharraf Hossain, de Bangladesh. Autoridades sanitárias de alto escalão de Bangladesh, Butão, Índia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka e das Maldivas participaram de um encontro que durou um dia na capital de Bangladesh, Daca, para discutir problemas como a aids e gripe aviária. Os sete países formam a Associação para Cooperação Regional do Sul da Ásia, ou Saarc. Hossain disse que os países membros precisam de campanhas massivas de prevenção para combater a aids, e mais ações contra outras doenças. "A menos que todos os nossos países iniciem ações comuns ao mesmo tempo, nós não conseguiremos lutar contra outras doenças contagiosas por um longo período", ele disse. As autoridades também concordaram em fortalecer a cooperação para lutar contra a propagação da gripe aviária na região. "O problema da gripe aviária é um desafio sério para nós", disse Hossain. Segundo ele, uma estratégia regional contra a doença será preparada o mais rápido possível. A aids é pandêmica na Índia, o país mais populoso do sul da Ásia. Focos de gripe aviária foram reportados na Índia e no vizinho Paquistão. De acordo com Hossain, as autoridades sanitárias decidiram, na conferência dessa semana, eleger um comitê de especialistas para preparar um diretório de plantas medicinais disponíveis na região. Eles também discutiram maneiras de melhorar os serviços básicos de saúde e assegurar água potável e saneamento básico nas áreas rurais, ele disse. A maioria do 1,3 bilhão de pessoas que vive no sul da Ásia sobrevive com menos de um dólar por dia e tem pouco acesso aos serviços básicos de saúde, de acordo estatísticas oficiais.

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