PF prende maior contrabandista de informática do País

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Por Redação
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O empresário Osni Muccellin Arruda, líder da maior quadrilha especializada em contrabando de equipamentos de informática do País, foi preso pela Polícia Federal em uma ação que uniu as operações Urutau e Predador, nesta quarta-feira, dia 22.Arruda é acusado de chefiar uma organização criminosa que movimentou US$ 50 milhões só no ano passado, segundo estimativa da PF. Além de Arruda, foram presas outras 9 pessoas que participavam do esquema, inclusive sua mulher, Ledi Rosani Hack Arruda. De acordo com o delegado Roberto Mello Milanesi, que chefiou a operação, as empresas de Osni, Flytec Computers e Excell Informática, mantêm lojas e depósitos em Ciudad Del Leste, no Paraguai. O funcionário Eudes Cardoso Pereira, que também foi preso, cuidava do transporte pela Ponte da Amizade, que liga os dois países, e que desde segunda-feira está fechada em um protesto dos paraguaios contra o combate ao contrabando no Brasil. InvestigaçãoA PF investigava a fraude havia 11 meses. A blitz contra o contrabando começou às 5 da manhã, quando o delegado Fernando Francischini, chefe do setor de combate a crimes de fronteira, reuniu os policiais na nova sede da PF em Foz. Uma hora depois, com mandados expedidos pela juíza federal Claudia Rocha Mendes Brunelli, os agentes deram voz de prisão aos envolvidos e iniciaram as buscas nas empresas. As pessoas detidas ficarão em celas da PF durante o período da prisão temporária. O advogado de Osni, Roberto Gonzaga, disse que ele desconhecia as acusações. "Preciso descobrir do que ele está sendo acusado para entrar com alguma medida." O presidente do Instituto Brasil Legal, Edson Luiz Vismona, disse que a ação da PF deve reduzir o espaço do contrabando no setor. Segundo ele, as ações ilegais, como a do contrabando, representaram, no ano passado, 60% desse mercado no Brasil.

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