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Polícia 'descobre' boate vizinha ao Bahamas em SP

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Por Redação
Atualização:

Localizada apenas a mil metros do Bahamas, boate pertencente ao empresário Oscar Maroni, no bairro de Moema, na zona sul da capital paulista, a casa noturna Café Moulin Rouge, foi "descoberta", no final da noite de ontem, por agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil. Eram 23h30 quando um grande aparato de viaturas e policiais parava em frente à casa noturna. Segundo os policiais, o objetivo é combater a prostituição. Com um total de 20 quartos, a boate acabou sendo fechada pelo menos por esta noite, após clientes e funcionários serem dispensados pelo gerente, que foi encaminhado ao 27º Distrito Policial, do Campo Belo, e indiciado por favorecimento à prostituição. Em um dos quartos, os policiais encontraram um cliente realizando programa com uma das garotas que trabalham na casa, que poderá ser fechada caso a Prefeitura resolva aparecer no local e não encontre a documentação necessária para o funcionamento do estabelecimento comercial. O cliente e a garota foram considerados pela polícia, no boletim de ocorrência, como testemunhas. Bahamas - Após "descobrir" através de uma entrevista à imprensa cedida pelo empresário Oscar Maroni que a casa noturna promovia a prostituição, a subprefeitura de Vila Mariana resolveu cassar o alvará do estabelecimento. O subprefeito Fábio Lepique recusou o alvará da casa com base em entrevista concedida por Maroni a um programa de TV, no começo de agosto. Na entrevista, ele declarou que a boate promovia mesmo a prostituição. "Sim, é prostituição de luxo sim, não vamos ser hipócritas", disse o empresário. Proprietário do Bahamas e de um prédio interditado pela prefeitura na região do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, Maroni deixou a cadeia na noite do dia 2 de outubro deste ano. Ele foi preso no dia 14 de agosto, após mandado de prisão preventiva expedido no dia 6 do mesmo mês. O empresário foi acusado de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas por causa do concurso Miss Garota de Programa, que oferecia prêmio de R$ 20 mil, viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos, e divulgação à vencedora.

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