Ao contrário do beisebol, que a gente não entende por outros motivos, o jogo eleitoral americano parece esporte de várzea do Velho Oeste.
São mais de 130 tipos de cédulas com pegadinhas diferentes, voto antecipado ou pelo correio, falsos eleitores, mil consultas paralelas, cabines de papelão, cédulas provisórias, filas soviéticas...
No final, o candidato com mais votos populares pode não ser eleito e, em caso de empate no colégio eleitoral, o manual de instruções de acesso à Casa Branca não deixa claro se pode dar velha ou parte-se direto para os pênaltis.
Na Flórida, onde a fraude é quase tão famosa quanto a Disney, o pessoal prefere a recontagem manual de votos, mas aceita par ou impar!
Cá pra nós, se o processo eleitoral americano fosse coisa de uma República das Bananas qualquer, os EUA mandariam logo o Jimmy Carter checar a lisura na escolha do presidente. Com grandes chances de dar bode!