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Diversidade e Inclusão

Abrigos do Rio Grande do Sul têm 2 mil pessoas com deficiência, segundo levantamento do governo gaúcho

Episódio 142 da coluna Vencer Limites, que vai ao ar toda terça-feira, às 7h20, ao vivo, no Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado (FM 107,3 SP).

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Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Famílias de pessoas com deficiência perderam tudo nas enchentes do Rio Grande do Sul.  


Duas mil pessoas com deficiência estão vivendo em 781 abrigos de 91 municípios gaúchos, segundo o 'Levantamento de Informações sobre os Abrigos Provisórios no Estado do Rio Grande do Sul'.

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São 16.428 famílias, num total de 64.143 pessoas com e sem deficiência, de acordo com dados reunidos até este momento pelo governo gaúcho.

Todos os locais precisam de água potável, brinquedos, cobertores, colchões, fraldas, itens de cozinha e de higiene pessoal, materiais de limpeza, medicamentos e vestuário.

Especificamente sobre a população com deficiência do Rio Grande do Sul, o Instituto Social Pertence, de Porto Alegre, continua trabalhando para identificar e acolher gente com deficiência e suas famílias, além de buscar abrigos com mais recursos de acessibilidade.

"Começamos a ocupar no último sábado apartamentos do Airbnb, dentro da nossa meta inicial de colocar 25 famílias, aproximadamente 100 pessoas, em imóveis individualizados, com qualidade e suporte", diz Victor Freiberg, fundador e presidente do Instituto Social Pertence.

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A Airbnb fez uma doação de 50 mil dólares em voucher para a entidade alugar apartamentos por meio da plataforma e abrigar famílias de pessoas com deficiência.

"Na fase dois da captação, pretendemos organizar o prédio de um hotel que estava parado e revitalizar para oferecer, em médio ou longo prazo, talvez seis meses, suporte para as famílias se reestruturarem", comenta Freiberg.

O instituto conseguiu recuperar projetos esportivos e de arte, voltados a pessoas com deficiência, principalmente deficiência intelectual, em uma retomada de rotinas que são fundamentais para os participantes, mas as ações de amparo permanecem e a campanha de doações continua.


QR Code do Instituto Social Pertence para fazer PIX.  


Outra instituição que atua no acolhimento a pessoas com deficiência do Rio Grande do Sul é a Associação RS Paradesporto, de Eldorado do Sul.

De acordo com Luiz Portinho, ex-presidente da entidade e marido da atual presidente, Cintia Moura, há vários associados que perderam tudo na catástrofe.

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Eldorado do Sul fica na região metropolitana de Porto Alegre. É um dos municípios mais afetados pelas enchentes, com 100% da área urbana da cidade atingida pela água.

Dos 39,5 mil habitantes, ao menos 32 mil tiveram que sair às pressas de suas residências, segundo dados oficiais.

Para piorar a situação, três integrantes da Defesa Civil de Eldorado do Sul foram afastados temporariamente por suspeita de desvio de doações e foram alvo de uma operação no sábado, 25, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).


Associação RS Paradesporto, de Eldorado do Sul, apoia famílias de pessoas com deficiência que perderam tudo.  



Clique na imagem para ouvir o Podcast.  


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