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Celpa entra com pedido de concordata nos EUA para reestruturar bônus

Tribunal brasileiro, assim como os credores da Celpa, aprovou em setembro o plano de reestruturação da companhia, que promete arranjar dinheiro pagar 17,5% das queixas dos credores  

Por Álvaro Campos e da Agência Estado
Atualização:

NOVA YORK - A companhia de energia brasileira Centrais Elétricas do Pará (Celpa) está buscando proteção em um tribunal dos EUA para conseguir pagar detentores de bônus, como parte da sua reestruturação. A Celpa recorreu ao pedido de proteção de concordata do capítulo 15 da Lei de Falência dos EUA na sexta-feira, no Tribunal de Falências de Manhattan, como um complemento do processo de insolvência iniciado no Brasil em fevereiro.

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O tribunal brasileiro, assim como os credores da Celpa, aprovou em setembro o plano de reestruturação da companhia, que promete arranjar dinheiro pagar 17,5% das queixas dos credores.

A reestruturação dos US$ 250 milhões em bônus emitidos no ano passado é o único objetivo do processo aberto pela Celpa nos EUA, segundo informou a companhia. O único ativo da empresa no país é o dinheiro depositado em uma conta em um banco de Nova York.

O plano de reestruturação da companhia será financiado pela Equatorial Energia, que prometeu pelo menos R$ 700 milhões para pagar os credores da Celpa. No dia 1º de novembro a Equatorial chegou a um acordo para a compra de uma fatia majoritária na Celpa.

Na petição entregue ao tribunal norte-americano, a Celpa afirma que seus ativos e dívida excedem US$ 1 bilhão cada. A companhia diz ter até 5 mil credores. A empresa de advocacia Shearman & Sterling representa a companhia nos EUA. As informações são da Dow Jones.

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