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Bastidores do mundo dos negócios

Plano de expansão da Petrobras ajuda Priner a mirar R$ 1 bi de receita em 2023

Área de óleo e gás foi responsável por mais de 60% do resultado da empresa de engenharia de manutenção industrial em 2022

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Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:
Plano de expansão da Petrobras e crescimento de outras empresas do setor devem impulsionar avanço da Priner Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Pelo segundo ano consecutivo, o grupo de engenharia de manutenção industrial e infraestrutura Priner dobrou de tamanho. Como reflexo das aquisições feitas nos últimos anos, depois que a companhia abriu seu capital em 2020, a receita líquida atingiu R$ 813 milhões em 2022, contra R$ 433 milhões em 2021, com crescimento de 87,8%. De acordo com o presidente da Priner, Tulio Cintra, a área de óleo e gás foi responsável por mais de 60% do resultado e a tendência é que os ganhos continuem no mesmo ritmo, principalmente pelos planos de expansão da Petrobras e pelo crescimento de outras empresas do setor, previstos para os próximos anos. A meta é chegar à receita de R$ 1 bilhão este ano e dobrar esse valor nos próximos três anos, atingindo R$ 2 bilhões em 2026.

Empresa investiu R$ 23 milhões em sede

Com o crescimento, a capacidade da Priner se esgotou. Para atender à demanda dos clientes, a companhia construiu uma nova sede em Macaé (RJ). Além do setor de óleo e gás, há novos negócios surgindo no Porto do Açu. Ao todo, serão investidos R$ 23 milhões na nova sede.

Dinheiro do IPO foi destinado a aquisições

Segundo o diretor financeiro da companhia, Marcelo Costa, com os R$ 160 milhões da abertura de capital, a Priner comprou outras empresas de engenharia para atender às demandas dos clientes. Nascida como uma montadora de andaimes, ela atua nos setores de óleo e gás; mineração; papel e celulose e petroquímica. Além de Petrobras, tem como clientes Braskem, Vale, Equinor, PetroRio, Suzano, Ambev, Acelen, Arcelor Mittal.

Passos rumos à internacionalização

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Agora, a Priner começa agora a dar seus primeiros passos rumo à internacionalização, com uma sondagem do mercado na Guiana e a oferta de serviços de inspeção no Chile e na Colômbia. Também pretende voltar a atuar no segmento de infraestrutrura no Chile, como em reparo de túneis, de hidrelétricas e outras estruturas, serviços que começou a prestar com a compra da Gmaia.

“Precisamos diversificar e receber em dólar”, diz Cintra, que não vê no curto prazo espaço para um follow on (segunda oferta de ações). Segundo ele, somente quando o papel chegar a R$ 12 (hoje está perto dos R$ 8, após o IPO de R$ 10), será uma oferta justa para os acionistas.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/03/2023, às 20h58

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