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Embraer: esperamos 'solução positiva' da comissão europeia na análise do acordo com Boeing

Comissão Europeia suspendeu a análise da joint venture alegando não ter recebido informações suficientes das fabricantes

Por Letícia Fucuchima
Atualização:

A Embraer afirmou que aguarda uma "solução positiva" da avaliação da Comissão Europeia sobre seu acordo comercial com a Boeing. Em nota à imprensa, a companhia disse que continua cooperando com o órgão antitruste europeu, mas não confirmou a suspensão da análise, conforme noticiado hoje pela imprensa internacional.

União Europeia acredita que acordo entre Embraer e Boeing pode favorecer concentração de mercado Foto: Roosevelt Cassio/Reuters

Segundo noticiou a imprensa internacional, a Comissão Europeia suspendeu a análise da joint venture entre Boeing e Embraer, alegando não ter recebido informações suficientes das fabricantes. A

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disse que "parou o relógio" da investigação e que a revisão do contrato só poderá ser retomada depois da obtenção das informações solicitadas.

A operação já havia sofrido um revés em outubro, quando a Comissão Europeia decidiu instaurar a "Fase II" de análise. Nessa etapa, a transação passa por novo escrutínio, o que fez com que a Embraer atrasasse o cronograma para a conclusão do acordo, do fim deste ano para o início de 2020.

No comunicado enviado hoje à imprensa, a brasileira reiterou que ambas empresas têm atuado junto às autoridades regulatórias globais desde o ano passado e que a parceria estratégica já recebeu aval em jurisdições relevantes, como Estados Unidos e Japão.

Aprovada pelos acionistas da Embraer em fevereiro, a transação entre as fabricantes prevê a criação de uma joint venture que englobará o braço de aviação comercial da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil - Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes. As companhias também trabalham em uma segunda joint venture, com participação de 51% da Embraer, destinada a promover e desenvolver mercados para o avião militar KC-390.

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