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Por que os depósitos de hidrogênio branco, o ‘Santo Graal’ da energia limpa, empolgam cientistas?

Testes sugeriram que de 46 milhões a 260 milhões de toneladas métricas de hidrogênio natural poderiam estar à espreita sob as minas de carvão, que foram abandonadas na década de 1970

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Por Redação

O hidrogênio tem sido uma aposta global na busca por uma economia mais sustentável e na redução da emissão de carbonos. A produção de hidrogênio comercial, porém, envolve a divisão da água em hidrogênio e oxigênio, um esforço que requer energia. E se combustíveis fósseis forem usados neste processo, a energia produzida já se torna “menos limpa”.

É neste cenário que o hidrogênio natural, também chamado de hidrogênio branco devido à sua pureza, é encarado como um divisor de águas por cientistas, pois é uma fonte potencial de energia limpa gerada continuamente pela Terra. Os reservatórios de hidrogênio se formam quando a água aquecida encontra rochas ricas em ferro. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, apenas uma pequena fração desses depósitos poderia fornecer energia limpa suficiente para centenas de anos.

Bomba de abastecimento de hidrogênio para veículos na base de Camp Pendleton em Oceanside, Califórnia. Foto: REUTERS/Mike Blake/Arquivo

É por isso que em Lorraine, uma região da França, cientistas vibaram quando, ao enviar uma pequena sonda por um poço de 800 metros na crosta terrestre, encontraram no lençol freático bolhas que sinalizavam um esconderijo potencialmente gigantesco de hidrogênio branco. Os testes sugeriram que de 46 milhões a 260 milhões de toneladas métricas de hidrogênio natural poderiam estar à espreita sob as minas de carvão, que foram abandonadas na década de 1970. Quer saber mais sobre o hidrogênio branco e a possível reserva encontrada na França? Acesse a reportagem completa neste link.

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