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Mercado acionário dos EUA caiu 8,5% sob governo Bush

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado acionário norte-americano caiu 8,5% ao longo do governo do republicano George W. Bush (2000-2004), num dos piores desempenhos das ações durante um mandato presidencial nos EUA. Entre 1997 e 2000, durante o segundo mandato do democrata Bill Clinton, o mercado acionário deu um salto 115,00%, o que embute a forte alta das ações de empresas de tecnologia e o "boom" do lançamento de ações. No primeiro mandato de Clinton, entre 1992 e 1996, o mercado de ações subiu 87,1%. Antes de Bush, filho, o mercado acionário só apresentou queda ao longo do segundo dos quatro mandatos de Franklin D. Roosevelt, quando as ações declinaram 20,2% entre 1937 e 1940. Os dados constam de relatório do banco de investimentos Merrill Lynch, que destaca que, em geral, as ações apresentaram desempenho melhor sob governo democrata, enquanto os títulos do governo se saíram melhor com os republicanos no poder. Na amostragem que vai entre 1929, quando o republicano Herbert Hoover ocupava na presidência, até a atual presidência Bush em 2004, as ações subiram 75,5% sob os democratas e 38,7% sob os republicanos. No mesmo período, 1929-2004, os bônus subiram 16,4% sob os democratas e 35,2% sob os republicanos. Os analistas do Merrill Lynch afirmam que os investidores devem ter em mente que quem ocupa a presidência é apenas uma das muitas influências que atuam sobre o mercado. No caso dos títulos do governo, a taxa básica de juros é determinante para o rendimento. Indicação para presidência do BC Eles lembram que o presidente do Fed, Alan Greenspan, deverá ficar até janeiro de 2006. O presidente Bush terá de nomear seu sucessor, assim como outros possíveis novos líderes para a SEC (a comissão de valores mobiliários), a FDIC (a agência federal que garante os depósitos bancários), entre outros. Segundo os analistas do Merrill Lynch, os principais candidatos para substituir Greenspan incluem dois ex-chefe do Conselho de Assessores Econômicos da presidência, Martin Feldstein e Glen Hubbard, além do atual diretor do Fed Ben Bernanke.

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