![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HQVPO5C4LZNGRCPQFGAFE45FBM.jpg?quality=80&auth=d59341a31aaeff82c8eb5c2545c2d66484a884d67b63adbfb5fc35b66fe15191&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HQVPO5C4LZNGRCPQFGAFE45FBM.jpg?quality=80&auth=d59341a31aaeff82c8eb5c2545c2d66484a884d67b63adbfb5fc35b66fe15191&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HQVPO5C4LZNGRCPQFGAFE45FBM.jpg?quality=80&auth=d59341a31aaeff82c8eb5c2545c2d66484a884d67b63adbfb5fc35b66fe15191&width=1200 1322w)
O rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela agência de classificação de risco Standard And Poors (S&P) e a manutenção da perspectiva negativa para o rating do País são, segundo a economista-chefe da XP Investimentos e colunista do Broadcast, Zeina Latif, uma dupla resposta ao retrocesso da situação fiscal e econômica no último mês.
A S&P rebaixou o rating do Brasil de BBB- para BB+ e, mesmo assim, manteve a perspectiva negativa para o rating do Brasil. Zeina lembrou que, quando a agência colocou em negativa a perspectiva do Brasil, deixou bem claro que via esforço do País em promover o ajuste fiscal, mas que vislumbrava dificuldade na sua execução.
"Com o envio ao Congresso de um orçamento negativo, o governo confirmou a previsão da S&P de que o Brasil mostrava dificuldade de executar o ajuste fiscal", disse a economista. Para ela, o governo não encaminhou nenhuma medida que seria tomada para corrigir o orçamento deficitário.
De acordo com Zeina, se cogita elevar impostos para tentar melhorar o lado fiscal, mas o governo parece não saber por onde começar. Hoje, em evento organizado pela Consultoria Falconi, fechado à imprensa, o ministro teria expressado sua preocupação com a possibilidade de perda do grau de investimento, disse ao Broadcast uma fonte que participou do encontro.