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Secretário do Planejamento defende manter regras para setor de óleo e gás na reforma tributária

Gustavo Guimarães, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, diz que desempenho do setor coloca Brasil como player relevante no mercado externo e impulsiona o PIB potencial

Foto do author Fernanda Trisotto
Por Fernanda Trisotto (Broadcast)

BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, avaliou como importante o espaço para regimes especiais de tributação para setores específicos como combustíveis, serviços financeiros e planos de saúde.

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Guimarães, que foi secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, participou de evento promovido pelo Jota para discutir efeitos da reforma tributária no setor de óleo e gás.

Ele pontuou que a reforma tributária é o primeiro passo para uma transformação de longo prazo, em que pesem as discussões entre os entes subnacionais, os setores e a preocupação com a quantidade de exceções, destacando a simplificação que o novo modelo trará.

“Sabemos que, se tratando de um País continental como o nosso, alguma flexibilidade (a reforma tributária) terá de dar. Um ponto que foi importante é a percepção de se deixar uma possibilidade de regimes especiais. Na nossa leitura, no Planejamento, isso já está ali atendido no texto. Tem uma tramitação grande de emendas, mas nosso entendimento é que tem um espaço para que você mantenha o que está dando certo funcionando”, afirmou ao comentar o cenário do setor de óleo e gás no âmbito da reforma.

Setor de óleo e gás está entre os que têm regimes especiais de tributação Foto: Wilton Junior / AE

Ele pontuou que o setor de óleo e gás tem importância para a economia global e que o seu desempenho no País coloca o Brasil como um player relevante no mercado externo e como atividade econômica chave para impulsionar o PIB potencial.

Por isso, Guimarães defende que as mudanças propostas pela reforma tributária serão benéficas, assim como a manutenção de algumas regras do jogo para o setor de óleo e gás.

“Uma reforma faz aperfeiçoamentos profundos e estruturais, mas temos que ter consciência para que as regras principais não sejam alteradas e, no caso do setor em especial, de manter essa trajetória, importante para o Brasil, de crescimento e segurança jurídica”, afirmou.

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