PUBLICIDADE

Publicidade

Setor de construção espera queda da inflação

Por Agencia Estado
Atualização:

Os empresários do setor de construção civil do País estão confiantes de que os próximos índices de inflação que sairão referentes ao mês de maio e junho apresentarão queda em relação aos períodos anteriores. A conclusão foi alcançada depois de pesquisa realizada pelo Sindicado da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) junto a empresários de construtoras de todo o Brasil. Apesar disso, a 15ª Sondagem Nacional feita pelo órgão mostra que as construtoras continuam pessimistas com a evolução dos custos dos materiais necessários à obra e com o crescimento do setor neste ano. A pesquisa ouviu 304 empresários do setor em todo o País, que tiveram que atribuir notas de 0 a 100 para vários tópicos. Notas abaixo de 50 representam expectativas pessimistas. Somente no caso da dificuldade financeira, valores abaixo de 50 representam dificuldades menores para o futuro. O documento divulgado pelo sindicato revela que as perspectivas para os próximos meses, em relação à conjuntura econômica, melhoraram, já que subiram para 51,5 pontos em maio, contra apenas 39 em fevereiro. Esta é a avaliação mais positiva deste quesito desde que a sondagem do Sinduscon começou a ser feita, em setembro de 1999. Esta alta foi motivada, principalmente, por uma expectativa de que a inflação cairá e que os preços se manterão relativamente estáveis nos próximos meses. As perspectivas da construção para o desempenho das empresas nos próximos meses, entretanto, pioraram, uma vez que passaram de 44,3 pontos em fevereiro para 43 em maio. Influenciaram esta queda os quesitos nível de emprego, participação de mercado e volume de negócios, todos os três em queda na sondagem. Juros Na área de dificuldades financeiras, as altas taxas de juros cobradas pelo mercado comprometeram o resultado. O custo dos empréstimos foi considerado altamente desfavorável, já que subiu para 74,7 pontos em maio, ante 73,6 registrados em fevereiro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.