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SPC: gestor de fundo precisará de conhecimento técnico

O novo titular da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), Ricardo Pena Pinheiro, anunciou uma exigência que em breve será feita aos fundos de pensão: a certificação dos dirigentes. Segundo o secretário, essa será uma forma de "mitigar" as indicações políticas de dirigentes de fundos de pensão de empregados de estatais. A idéia, que pretende estar concluída em quatro anos com a certificação de todos os gestores do sistema, será exigir um conhecimento técnico dos conselheiros (fiscal e deliberativo) e dos diretores das entidades para conceder a certificação. "E essa certificação não seria feita pelo governo, mas sim pelo mercado", afirmou Pena Pinheiro. Ele acrescentou que esse processo deverá ser iniciado ainda este ano após a aprovação de uma resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) que dará os parâmetros para o funcionamento da certificação. O setor tem hoje 2,5 mil dirigentes. Pena disse ainda que caberá ao mercado definir regras para a certificação. Segundo as estatísticas da SPC, nos últimos cinco anos o número de entidades fechadas de previdência subiu de 361 para 370, com o crescimento do patrimônio dos fundos de R$ 187,9 bilhões em 2002 para R$ 409,8 bilhões em 2007.

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