Venda de imóvel para moradia cresce 44,9% em setembro

Apartamentos novos de dois dormitórios responderam por mais da metade das vendas, diz pesquisa do Secovi-SP

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 3.237 unidades em setembro. O resultado representa uma elevação de 44,9% ante agosto e de 16,2% em relação a igual mês de 2010, de acordo com pesquisa do Sindicato de Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Em setembro, os imóveis de dois dormitórios foram responsáveis por mais da metade das vendas (52% ou 1.684 unidades). O total de imóveis negociado no mês também superou a quantidade de lançamentos, que foi de 2.739 unidades, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) mencionados no levantamento do Secovi-SP. O total de lançamentos ficou 25,7% abaixo do volume apurado em agosto e 9,4% abaixo do registrado em setembro de 2010. A pesquisa do Secovi-SP também mostra que o índice de Vendas sobre Oferta (VSO) foi de 18,7% em setembro, maior que os 13,3% de agosto e menor que os 26,4% de setembro de 2010. O VSO mede a relação entre a quantidade de unidades comercializadas e a oferta no mês, sendo que a oferta é composta pelo estoque remanescente de imóveis somado aos lançamentos. Em setembro, 86,4% das vendas (2.797 unidades) ocorreram durante a fase de lançamento, correspondente aos primeiros seis meses em que o produto é colocado no mercado. Esse volume foi 56,8% superior ao observado em agosto, que registrou 1.784 vendas nessa fase. Tendência. O total de imóveis residenciais novos vendidos na capital paulista atingiu 19.873 no acumulado do ano até setembro. Esse resultado é 19,2% menor em relação ao registrado no mesmo período de 2010. O dado indica também que está diminuindo a diferença em relação ao total de vendas nos mesmos períodos do ano anterior. Em agosto, esse indicador apontava uma queda de 23,8%. Já no fim do primeiro trimestre, chegou a representar um recuo de 49,6%. O volume total vendido no ano tende a ser inferior ao do ano passado.