PUBLICIDADE

Publicidade

Vibra recusa termos da Eneva e diz que discutirá fusão se proposta melhorar ‘significativamente’

Companhia afirma que relação de troca indicada é ‘injustificável’ e que ‘fica evidente’ que termos propostos ‘não possuem qualquer atratividade’ para os seus acionistas

Foto do author Marcia Furlan
Por Marcia Furlan

A Vibra Energia afirmou em fato relevante nesta terça-feira, 28, que o conselho de administração analisou a proposta de combinação de negócios apresentada pela Eneva na noite de domingo e considerou que a relação de troca indicada é injustificável e que “fica evidente” que os termos propostos “não possuem qualquer atratividade” para os seus acionistas.

PUBLICIDADE

A companhia afirma que não entrou no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento. Mas as potenciais sinergias indicadas na proposta precisam ser aprofundadas e foram, em grande medida, baseadas na solidez da estrutura de capital e base única de clientes da Vibra.

A empresa segue dizendo que é essencial maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, caso a combinação de negócios venha eventualmente a ser consumada.

“O conselho de administração da Vibra, cumprindo com seus deveres fiduciários e zelando pelo interesse dos seus acionistas, estará atento a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso seja de seu interesse melhorar significativamente os termos apresentados, detalhando elementos necessários para o bom entendimento de uma eventual nova proposta de combinação”, diz o fato relevante. Se for esse o caso, a Vibra diz que engajará assessores para tratativas em fórum privado.

Vibra elogiou portfólio da Eneva, mas pediu melhorias na proposta de fusão Foto: J.F.Diorio / ESTADÃO CONTEÚDO

No documento, a distribuidora agradece o interesse da Eneva, depois de dizer que está sempre atenta a oportunidades de possíveis transações e relaciona vários atributos da companhia, como sucesso ao longo dos últimos anos na construção e aperfeiçoamento de uma das melhores e mais eficientes plataformas diversificadas de energia do Brasil, construídas de forma independente e com um modelo de governança sólido.

“Nossos resultados financeiros dos últimos trimestres falam por si só e o ano de 2023 deverá consolidar essa tendência. Acreditamos fielmente que este ponto de inflexão é só o começo de uma jornada de crescimento rentável e acelerado nos próximos anos.”

A empresa destaca também que está conectada às transformações pelas quais passa o setor de energia e segue comprometida com a economia de baixo carbono, além de manter a estrutura de capital dentro dos “melhores padrões sem, com isso, sacrificar a distribuição de dividendos e o crescimento da companhia”.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.