Suspeito de matar rapper em 2018 pede à Justiça que Drake seja indiciado

Acusado nega autoria da morte de XXXTentacion e diz que vítima teria sido alvo de ação criminosa porque se desentendeu com Drake

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Por Redação

Dedrick Williams, acusado de assassinar XXXTentacion em 2018, pediu à Justiça que Drake seja ouvido pelo tribunal. O portal All Hip Hop teve acesso às peças do processo. Segundo o site, o suspeito nega a autoria do crime e diz que o rapper foi morto porque havia se desentendido com Drake.

Na petição entregue pelo advogado do réu, Mauricio Padilla, é sustentado que o depoimento de Drake é fundamental para “prevenir eventual falha da Justiça”. Padilla reconhece que o fato de a testemunha ser um rapper mundialmente famoso pode complicar a realização de uma sessão na corte, mas sustenta que ele é uma peça chave para as investigações.

O rapper XXXTentacion foi assassinado em 2018, quando saía de um estacionamento na Flórida Foto: @theinfamousjc

O advogado de defesa aponta como uma das evidências de envolvimento de Drake na morte de XXXTentacion a música On BS, lançada neste ano pelo cantor. Em um dos versos ele canta: “Se ele tivesse mantido a boca fechada naquela live, talvez estaria vivo ainda”. Padilla argumenta que o assassinato teria sido encomendado depois que a vítima acusou Drake de plágio.

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Além disso, o réu pede que o Dj Akademiks seja ouvido. O dj foi intimado a dar o seu testemunho em 26 de outubro, mas não apareceu no tribunal. Os agentes da Justiça relataram que foram até a casa da testemunha e mesmo havendo movimentação de pessoas no interior do local e carros estacionados na rua, ninguém os atendeu.

Em seu podcast, Dj Akademiks admitiu que foi convocado pela Justiça, mas disse que não irá depor por livre e espontânea vontade. A defesa alegou que o atual acusado não conta com estrutura financeira para financiar as tentativas de levar o dj a depor e solicitou que ele seja conduzido coercitivamente ao tribunal. “Seria um fardo financeiro desnecessário, pois ele [Dj Akademiks] já disse publicamente que não participará voluntariamente do processo”.

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