PUBLICIDADE

Calendário do basquete muda e terá datas para seleções

PUBLICIDADE

Por AE

A Fiba (Federação Internacional de Basquete) anunciou neste domingo uma mudança importante no seu calendário masculino. O Mundial não existe mais e a partir de agora a competição passará a se chamar "Copa do Mundo". A edição de 2014 do torneio será a última no atual formato, com 24 times. A partir de 2019, a Copa do Mundo terá Eliminatórias durante dois anos e 32 seleções participantes. Com a mudança, a Fiba visa atender um desejo antigo das Federações, que é criar no calendário mundial do basquete um tempo maior para as seleções se reunirem. A comparação é com o vôlei, que divide o calendário entre clubes e equipes nacionais. Projeto semelhante para as mulheres será votado no ano que vem.A decisão pela mudança foi tomada neste fim de semana, durante reunião do conselho da Fiba, em Kuala Lumpur, na Malásia. Antes, foram feitas consultas a diversos protagonistas do basquete no mundo e realizado um estudo dos parâmetros econômicos desta mudança.Pelo novo calendário, que começa a valer depois dos Jogos do Rio, a Copa do Mundo (antigo Mundial) acontecerá em ano ímpar e por isso foi adiado de 2018 para 2019, continuando a ser jogado a cada quatro anos. Da mesma forma vai acontecer com os campeonatos continentais, que serão realizados com a mesma frequência, a partir de 2017.Tal qual no futebol serão criadas janelas (datas Fiba) para jogos entre seleções, em novembro de 2017, fevereiro, junho, setembro e novembro de 2018, além de fevereiro de 2019. As seleções serão divididas em duas divisões, com sistema de promoção e rebaixamento e os jogos serão no sistema mandante/visitante."O basquete precisa. para expandir seu alcance e gerar um estímulo, nova dinâmica para o seu crescimento. Isso só pode acontecer se cada país jogar regularmente diante de sua própria torcida", comentou Yvan Mainini, presidente da Fiba.O Secretário Geral da FIBA e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) Patrick Baumann acrescentou: "As seleções são a locomotiva do basquete em cada país. Nós precisamos proteger e melhorar o seu papel. Ao mesmo tempo, os clubes investem diariamente em nosso esporte e seu investimento também precisa de respeito e proteção".

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.