Memhpis Depay entrou no gramado da Neo Química Arena, neste domingo, para jogar o clássico contra o Santos, vestindo a camisa 10 do Corinthians, até então pertencente a Rodrigo Garro e repassada ao holandês por determinação de contrato. No pré-jogo, foi feita uma homenagem para o atacante midiático. O número e o nome do jogador de 30 anos foram exibido em mosaicos na arquibancada leste do estádio, enquanto fogos eram estourados e a torcia cantava.
Pouco antes, durante o tradicional ritual de São Jorge, no qual o historiador Fernando Wanner entra no gramado carregando a estátua do santo simbólico para os corintianos, foram tremuladas bandeiras de camisas 10 icônicos do clube: Neto, Zenon, Edilson e Rivellino. Com exceção do último, os demais também estiveram no campo, ao lado de Deives, do futsal, e Gabi Zanotti, do time feminino.
Mais cedo, o Corinthians publicou em suas redes sociais um vídeo que mostra Memphis recebendo a camisa 10 das mãos de uma criança corintiana, enquanto joga dominó com MC Hariel, artista com o qual vai lançar uma nova música nesta semana.
Vestir a camisa 10 está no contrato de Memphis com o Corinthians. O número pertencia a Rodrigo Garro, principal e mais decisivo jogador da equipe na temporada passada. Para amenizar a situação de tirar a 10 do argentino, a diretoria fez outra ação de marketing, entregando a ele a camisa 8, bastante simbólica na mística alvinegra por já ter estampado as costas de nomes como Basílio, Luizinho, Sócrates, Paulinho e Renato Augusto.
Em entrevista depois da vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo, Garro admitiu que não gostou da situação, mas colocou o time acima dos números. “Olha, se o clube vê algum benefício e achou que essa mudança era a ideal neste momento, cabe a mim respeitar. Como já repeti aqui, não foi uma situação que me agradou porque eu estaria mentindo e eu não gosto de mentir”, afirmou o atleta.
