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Taison critica presidente do Internacional após rescisão: ‘Não quero ver nem pintado de ouro’

Em live, meia-atacante diz ter mágoa da direção do clube e reclama do tratamento que recebeu durante sua segunda passagem

Por Daniel Vila Nova

Se a saída do meia-atacante Taison do Internacional foi anunciada como uma “rescisão de contrato amigável” pelo clube gaúcho, o jogador parece não concordar com a definição de um “clima amistoso” em seu adeus.

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Em uma live realizada na noite de ontem, 7, o atleta não poupou críticas ao presidente do time, Alessandro Barcellos, e a forma com que sua segunda passagem pelo colorado foi lidada pela diretoria.

“Eu não quero ver ele nem pintado de ouro na minha frente”, afirmou o jogador. De acordo com Taison, Barcellos constantemente pedia que o jogador saísse do Shakhtar Donetsk, onde ele tinha “um bom salário e um bom contrato”, para voltar ao Internacional. “Aí eu rescindo, deixo um caminhão de dinheiro lá, para chegar aqui e eles fazerem isso comigo”, disse o atleta.

De acordo com o ex-camisa 7, ele até mesmo se ofereceu para ter seu próprio salário diminuído na tentativa de continuar no clube em 2023. “Eu brigaria para ser o titular. Só que eles não quiseram e eu também não vou ficar me rebaixando tanto”, afirmou. Com a chegada de Mano Menezes em 2022, o meia-atacante perdeu espaço na equipe principal e não atuou em quase metade dos jogos da última temporada.

O jogador ainda revelou que confrontou Barcellos e disse que deveria ter feito a mesma coisa que Yuri Alberto, que atualmente joga no Corinthians, fez com o Inter. “Jurou para vocês que viria para o Inter numa segunda-feira e na quarta foi anunciado pelo Corinthians e botou o DVD lá. Vocês gostam de jogador assim”, disse.

Taison também mencionou uma greve organizada pelos jogadores do Internacional em junho do ano passado. O movimento, que protestava contra o atraso de um pagamento de direito de imagem dos jogadores, arranhou a relação do meia-atacante com a diretoria. De acordo com o ex-camisa 7, ele não era o líder do movimento.

“Eram 33 jogadores sentados no vestiário falando que não iam treinar e sobrou pra quem? Para o Taison. O presidente não teve a coragem de falar em uma entrevista no dia seguinte de falar que não foi o Taison. E eu apanhando igual criança. Ficou parecendo que eu fiz isso aí. Estou com uma mágoa muito grande”, disse.

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Outra crítica feita pelo jogador foi a forma com que os funcionários do clube eram tratados. Segundo Taison, a diretoria não pagou premiações prometidas para diversos funcionários, algo que teve de ser feito pelos próprios atletas do clube.

“Eu saí de lá e pedi para eles cuidarem dos roupeiros e dos massagistas. Os caras não tiveram nem um centavo de premiação. Quem deu a premiação foram nós, jogadores. Eu que tirei do meu salário para dar. Se eu falar, as pessoas não vão acreditar no que eles fazem”, afirmou.

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