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A dura missão de Alan Patrick

Com a distensão muscular sofrida por Paulo Henrique Ganso no domingo, o caminho voltou a ficar aberto para Alan Patrick, tido como o jogador mais indicado para herdar a camisa dez do craque.

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Por Redação

Com a distensão muscular sofrida por Paulo Henrique Ganso no domingo, no primeiro jogo contra o Corinthians pela decisão do Campeonato Paulista, o caminho voltou a ficar aberto para Alan Patrick, tido como o jogador mais indicado para herdar a camisa dez quando o maestro for embora para a Europa.

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O seu primeiro desafio será nesta quarta-feira à noite, em Manizales, contra o melhor time colombiano. Todos apostam nesse meia destro que vai completar 20 anos daqui a dois dias. Sobretudo os jogadores que o acompanham desde a base santista.

"Estou triste com o que aconteceu com o Ganso e todos sabem que ele faz falta, mas vamos mostrar a força que o nosso grupo tem", disse Alan, não sem antes fazer uma ressalva: "Ainda não sei se vou jogar, porque Muricy ainda não me falou nada."

Uma demonstração clara da admiração dos colegas pelo meia foi dada por Neymar, no meio do gramado do Pacaembu, antes do início do segundo tempo do clássico de domingo. O atacante se aproximou de Alan e conversou por algum tempo com ele, dando conselhos como se fosse um veterano mostrando os atalhos a um iniciante.

"Falei para o Alan jogar como nos treinos e confiar no futebol dele", contou Neymar, depois do jogo contra o Corinthians.

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A atitude do jovem atacante tem explicação. Embora seja um meia de futebol clássico, que sabe o que faz com a bola, Alan às vezes se perde pela timidez, ao contrário de Ganso, que não usa de falsa modéstia ao falar de suas qualidades, ou de Neymar, sempre pronto para desmoralizar os marcadores com os seus dribles ousados.

Alan Patrick foi descoberto pelo Santos em 2005 na sua cidade natal, Catanduva, interior de São Paulo, numa partida de futsal. O time da Baixada sofreu 11 gols, dos quais cinco foram marcados pela meia, prontamente convidado para integrar a base do clube alvinegro.

No fim do ano passado, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, chegou a oferecer A 7 milhões (R$ 16,1 milhões) por Alan Patrick. O Santos recusou a oferta por acreditar no que disseram todos os últimos técnicos que passaram pelo clube: Alan será o próximo dez do Santos. É só uma questão de tempo.

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