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Dono da Haas dá ultimato em Schumacher: ‘Precisa somar pontos para seguir na F-1′

Com 12 pontos em 18 etapas, piloto alemão não acompanha o ritmo do companheiro Kevin Magnussen e pode dar adeus à categoria

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Por Estadão Conteúdo

Proprietário da única equipe americana no grid da Fórmula 1, Gene Haas deu um ultimato em Mick Schumacher. O empresário afirmou neste domingo que o filho do heptacampeão mundial precisa somar pontos nas últimas corridas do ano para ter chances de renovar com a Haas e seguir na categoria.

“O futuro do Mick será definido pelo próprio Mick”, afirmou Gene Haas, antes de confirmar que sua equipe já entrou em contato com outros pilotos para a temporada 2023. Faltando quatro corridas para o fim da temporada 2022, o alemão somou 12 pontos em 18 etapas. Para efeito de comparação, seu companheiro na Haas, o dinamarquês Kevin Magnussen, somou 22 pontos.

Na última etapa da Fórmula 1, em Suzuka, piloto alemão Mick Schumacher chegou em 17º lugar. Foto: Toshifumi Kitamura/AFP

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“Estamos apenas esperando. Precisamos que Mick traga alguns pontos para a equipe e estamos dando todo o tempo possível para ele mostrar o que sabe fazer. Se ele quer continuar conosco, ele precisa nos mostrar que pode conquistar mais pontos (nas corridas). É isso que estamos esperando”, disse Haas, em entrevista à agência The Associated Press (AP).

Aos 23 anos, Mick busca disputar sua terceira temporada na F-1. Longe de lembrar o talento do pai, o jovem Schumacher ainda não brilhou na categoria, diante das dificuldades impostas pelas limitações da equipe Haas. Mesmo assim, tem ficado atrás dos companheiros de time nestes dois anos de experiência na F-1.

Neste ano, se acostumou a ficar atrás de Magnussen. A diferença de dez pontos entre eles não leva em consideração que o alemão esteve em uma corrida a menos que os rivais porque não disputou o GP da Arábia Saudita. Ele precisou ser hospitalizado, por precaução, após batida no treino classificatória daquela etapa.

Não foi a única vez que Schumacher se envolveu em batidas ao longo deste ano. “Neste esporte, praticamente não se permite atuar como um piloto estreante. É muito caro. Se você comete muitos erros de pilotagem ou de estratégia, isso custa milhões de dólares ao time”, afirmou Gene Haas, demonstrando certa impaciência com o piloto alemão.

O segundo assento da Haas para 2023 é um dos mais cobiçados do momento na F-1. Até o brasileiro Pietro Fittipaldi, reserva da Haas, sonha com a vaga de titular, ao lado de Magnussen.

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