O presidente alemão, Horst Koehler, encara hoje uma difícil batalha por um segundo mandato de cinco anos. Apesar de o cargo de presidente ser apenas cerimonial, a votação servirá de teste para os conservadores da chanceler Angela Merkel antes das eleições parlamentares de setembro.Koehler, que já foi diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e assumiu a presidência alemã em 2004, deve ter o apoio necessário dos conservadores de Merkel e seus aliados para garantir a vitória na Assembleia Federal. Uma vitória inesperada de sua rival, Gesine Schwan, uma combativa presidente de universidade apoiada pelos social-democratas, pode prejudicar severamente Merkel quatro meses antes da eleição parlamentar na qual ela concorrerá por mais um mandato de quatro anos. Cinco anos atrás, Gesine perdeu para Koehler por apenas 15 votos, apesar de ter obtido algum apoio nas fileiras conservadoras. Ela espera ter um desempenho melhor na votação, que pode ser uma disputa acirrada.Com o apoio do CDU, partido de Merkel, do partido irmão CSU, dos Democratas Livres e do pequeno partido bávaro Eleitores Livres, Koehler teria 614 votos - apenas um voto a mais do que o necessário para ter maioria absoluta na Assembleia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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