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Cão farejador ajuda a resgatar coalas entre os enormes incêndios na Austrália

Cachorro da raça springer spaniel chamado de Taylor já ajudou a encontrar pelo menos 15 animais

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Por Redação
Atualização:

SYDNEY - Um cão farejador tem ajudado guardas florestais australianos na busca por coalas em perigo devido aos enormes incêndios que assolam a Austrália e já mataram milhões de animais. O cão da raça springer spaniel inglês, de 4 anos, fareja o terreno arborizado sob risco de incêndio, a fim de localizar os coalas, um animal icônico da Austrália e que se tornou em uma das principais vítimas dos incêndios.

Acompanhado por seu treinador, Ryan Tate, o animal marca as árvores onde os coalas estão localizados, geralmente vários metros de altura e agarrados às árvores, para que os guardas prossigam o resgate e os levem para um local seguro das chamas.

Taylor, o cão que ajuda a farejar coalas na Austrália Foto: Tate Animal Training Enterprises/Reuters

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Taylor, como é chamado chamado o cachorro, ajudou a resgatar pelo menos 15 coalas no estado de Nova Gales do Sul desde o início dos incêndios florestais em setembro, que já destruíram terras maiores que o tamanho da Irlanda.

"Em ótimas condições, você pode localizar e rastrear um coala a mais de 125 metros de distância", disse o treinador, entrevista concedida à Agência EFE por e-mail. Essa dupla peculiar que trabalha nos resgates pode cobrir entre 10 e 35 quilômetros de terras florestais por dia.

Segundo estimativas de grupos protecionistas, os incêndios florestais também mataram mais de 8 mil coalas, uma espécie já classificada como "vulnerável" e ameaçada pela seca, doença e desmatamento.

Cãozinho já ajudou a encontrar pelo menos 15 coalas, um dos animais que simbolizam a Austrália Foto: Tate Animal Training Enterprises/Reuters

A gravidade dos incêndios florestais faz temer o desaparecimento dos coalas, cuja população em todo o país é de cerca de 80 mil, segundo a Australia Koala Foundation, se esse tipo de catástrofe continuar e as florestade eucalipto restantes não forem protegidas. / EFE 

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