Coreia do Norte confirma disparo de mísseis de alcance intermediário em direção ao mar

Disparo ocorre dois meses depois de a Coreia do Norte afirmar ter testado motores para um novo míssil mais difícil de detectar

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Por Redação
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A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de alcance intermediário em direção ao mar neste domingo, 14. A informação foi confirmada pela agência oficial norte-coreana KCNA, confirmando informações divulgadas pela Coreia do Sul. Mais cedo, Seul informou que havia identificado o objeto em direção ao Mar do Leste.

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O disparo do míssil, que a Coreia do Norte disse estar equipado com uma ogiva hipersônica, teve como objetivo “verificar as capacidades de voo” e “a confiabilidade do novo motor de combustível sólido”, disse a agência KCNA.

O disparo ocorre dois meses depois de a Coreia do Norte afirmar ter testado motores para um novo míssil mais difícil de detectar, capaz de atingir alvos dos Estados Unidos na região. O lançamento detectado neste domingo foi o primeiro do Norte neste ano.

Uma tela de TV exibe uma imagem de arquivo do lançamento de mísseis da Coreia do Norte durante um programa de notícias na Estação Ferroviária de Seul, em Seul, Coreia do Sul, no domingo, 14 de janeiro de 2024 Foto: Ahn Young-joon / AP

Anteriormente, os chefes do Estado-Maior de armas combinadas da Coreia do Sul anunciaram que “detectaram um míssil balístico, de suposto alcance intermédio, lançado da região de Pyongyang em direcção ao Mar do Leste às 14h55″, referindo-se a um área também conhecida como nome de mar do Japão.

O Ministério da Defesa do Japão também disse ter avistado o possível míssil balístico da Coreia do Norte. A guarda costeira japonesa, citando o Ministério da Defesa, disse que acreditava que o suposto míssil tenha caído no oceano.

Em meados de novembro, os meios de comunicação estatais da Coreia do Norte afirmaram que o país testou com sucesso motores de combustível sólido para um novo míssil balístico de alcance intermédio que, segundo os observadores, foi provavelmente concebido para atingir bases militares dos EUA em Okinawa, no Japão, e no território norte-americano de Guam, no Pacífico./Associated Press

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