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Espanha diz que Nicarágua está 'quase em guerra civil' e recomenda não viajar ao país

Chanceler de Madri lançou programa para que cidadãos do país viagem em segurança e recomendou que país caribenho seja evitado; na semana passada, Josep Borrell já havia apelado ao diálogo para resolver crise entre Daniel Ortega e seus opositores

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Atualização:

MADRI - O ministro espanhol de Relações Exteriores, Josep Borrell, recomendou nesta segunda-feira, 23, que os cidadãos do país não viagem para a Nicarágua porque o país está "quase em uma guerra civil" em razão da repressão do governo de Daniel Ortega a protestos que pedem sua saída.

Borrell mencionou a situação no país caribenho durante a apresentação em Madri de uma campanha para que os espanhóis viagem de maneira segura para o exterior durante as férias.

Nicaraguenses protestem no domingo na capital, Manágua, contra o presidente Daniel Ortega Foto: AP Photo/Arnulfo Franco

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No caso da Nicarágua, além da declaração do ministro, o site do ministério também "desaconselha a viagem" na seção de seu site sobre recomendações de viagem. 

"O nível de risco elevado vale para todo o país. A insegurança aumentou como consequência do atual conflito social e político", diz a mensagem.

"É previsível que continuem acontecendo manifestações e concentrações de pessoas, paralisações nos transportes, enfrentamentos violentos, greves e fechamento de comércios, assim como problemas de fornecimento de alimentos e combustíveis", continua o texto.

Ainda segundo o Ministério, tanto as autoridades da Nicarágua como a embaixada da Espanha no país "têm capacidade limitada de resposta em situações de perigo", motivo pelo qual "medidas extremas de precaução deve ser tomadas" por quem estiver no país.

Na semana passada, Borrell pediu o fim imediato da violência no país para que "acabe o sofrimento do povo irmão" da Nicarágua e apelou ao diálogo para buscar uma solução negociada para a crise. / EFE

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