Em sua primeira manifestação ao ataque iraniano contra Israel realizado no último sábado, 13, o grupo terrorista Hamas declarou, nesta quarta-feira, 17, que o bombardeio foi uma resposta “legítima e merecida” ao ataque ao consulado iraniano na Síria, no início de abril.
Em nota, o grupo terrorista afirmou que se tratou de uma “resposta legítima e merecida à investida da entidade sionista contra o prédio do consulado iraniano em Damasco”, em 1º de abril. “A resposta da República Islâmica do Irã confirma que o tempo em que a entidade sionista (israelense) podia agir como quisesse sem punição ou prestação de contas acabou”, acrescentou o comunicado do Hamas.
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Em um ataque inédito, o Irã lançou 350 drones e mísseis contra Israel no fim de semana, em represália ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, atribuído a Israel, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária.
Após o bombardeio, a troca de ameaças aumentou, em um cenário regional tenso desde o início, em outubro, da guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, que é apoiado pelo Irã.
Também nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu declarou que Israel “reserva-se o direito de se proteger”, em resposta aos pedidos internacionais para que evite adotar represálias ao bombardeio. Em visita a Israel, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, e da Alemanha, Annalena Baerbock, pediram moderação ao governo.
“Esperamos que Israel reaja de uma forma que contribua o menos possível para uma escalada, e de uma forma ao mesmo tempo inteligente e dura”, declarou Cameron. “Agora todo mundo deve agir de forma pensada e responsável; não falo em ceder, falo de moderação inteligente”, declarou a ministra alemã./AFP.
