Israel bombardeia campo de refugiados no norte da Faixa de Gaza em ataque contra líderes do Hamas

Segundo Israel, ao menos 50 terroristas morreram no bombardeio, que teria destruído túneis do grupo terrorista em Jabalia

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Por Redação
Atualização:

CIDADE DE GAZA - As Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam nesta terça-feira, 31, o campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza, em uma operação contra líderes do grupo terrorista Hamas na região. Segundo os militares israelenses, o ataque matou Ibrahim Biari, um dos comandantes do grupo responsável pelos atentados do dia 7, e 50 terroristas.

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Ainda de acordo com os militares israelenses, a infraestrutura subterrânea do Hamas no campo de refugiados foi destruída. Em uma ação paralela, tropas de Israel chegaram ao norte da Cidade de Gaza e avançam em direção à rodovia beira-mar que atravessa todo o enclave.

O Ministério da Saúde do Hamas em Gaza, cuja alegações não podem ser verificadas de maneira independente, fala em ‘centenas de mortos e feridos’. O grupo terrorista negou que o comandante estivesse na área atingida pelos aviões israelenses.

O bombardeio deixou uma enorme cratera no campo de refugiados. Fotos divulgadas pelas agências internacionais mostram a destruição dos prédios ao redor enquanto equipes civis de resgate vasculham os escombros para socorrer as vítimas.

Palestinas buscam por vítimas em escombros em Jabalia, que abriga o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza; ministério da Saúde controlado pelo Hamas culpa ataque israelense pela destruição. Foto: REUTERS/Anas al-Shareef

“Ele foi eliminado como parte de um ataque em larga escala contra os terroristas e a infraestrutura terrorista do batalhão de Jabalia”, escreveu o porta-voz da IDF, Daniel Hagari, no X (antigo Twitter) ao anunciar a morte de Ebrahim Biari, descrito como comandante do do grupo terrorista em Jabalia.

Ainda de acordo com o porta-voz israelense, ele seria um dos líderes responsáveis pelo ataque terrorista que matou mais de 1.400 pessoas em Israel e deu início a guerra. A ação teria usado aviões de guerra do IDF guiados pela inteligência do Shin Bet, a agência de segurança de Israel.

/THE NEW YORK TIMES

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