BRUXELAS - A Otan decidiu expulsar nesta terça-feira, 27, sete diplomatas russos e negar credencial a outros três como parte da campanha internacional motivada pelo caso de envenenamento do ex-espião russo no sul da Inglaterra, informou o secretário-geral, Jens Stoltenberg.
+ Relações diplomáticas entre EUA e Rússia: as expulsões de representantes ao longo dos anos
+ Islândia rompe relações diplomáticas com Moscou e anuncia boicote à Copa do Mundo
"Retirei hoje a credencial de sete pessoas da missão russa ante a Otan. Também negarei os pedidos pendentes de outros três", informou Stoltenberg à imprensa na sede da organização, em Bruxelas.
+ Cronologia: Expulsões em massa de diplomatas soviéticos ou russos
+ Rússia convoca embaixadores para reunião sobre caso de ex-espião, mas britânico não comparece
Stoltenberg disse que, apesar das expulsões, Moscou ainda manterá uma missão diplomática de 20 pessoas na sede da Otan e permitirá aos russos manter contato com membros da organização.
O secretário-geral afirmou que “continuaremos trabalhando para um diálogo significativo” e ressaltou que a medida “envia uma mensagem muito clara à Rússia de que há custos e consequências para sua forma de atuar, inaceitável e perigosa”.
Diversos governos na Europa, além de EUA, Canadá e Austrália, anunciaram a expulsão de mais de 100 diplomatas russos em resposta ao ataque com um agente neurotóxico contra Serguei Skripal e sua filha, Yulia. / REUTERS e AP