Uma engenheira de software publicou casualmente em seu perfil no X (antigo Twitter) que estava preocupada com a recusa do navegador Firefox em abrir suas mais de 7 mil abas ativas em sua última sessão, mantida por mais de dois anos. Além de receber respostas de pessoas incrédulas, a desenvolvedora também foi ensinada a restaurar as abas. Em seguida, publicou uma captura da tela de seu computador Mac da pergunta que o navegador faz quando o programa é encerrado: “Fechar 7,470 abas?”
“Sinto como se parte de mim foi resgatada”, disse Hazel no X, após recuperar suas abas perdidas.
Em resposta ao site PCMag, a engenheira afirmou que mantém as abas abertas ao longo dos anos como uma trilha, para que ela possa se lembrar do que estava fazendo, aprendendo ou pensando no passado. E diz que as milhares de abas não impactaram a performance do computador – ao contrário do que costuma acontecer no Google Chrome, conhecido por sugar recursos da máquina quando está muito atolado.
“O Firefox é bastante eficiente em termos de memória e não está realmente carregando os sites, a menos que eu clique na guia - então não é muito intensivo em recursos”, disse a desenvolvedora ao site. “O arquivo de sessão que contém as informações da guia tem apenas cerca de 70 MB, e o Firefox só carrega uma guia na memória se alguém a abriu recentemente”, explica.
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Um representante da Mozilla confirmou à PCMag que o Firefox “praticamente não consome memória” do computador ao manter um grande número de abas abertas. “Temos trabalhado duro no desempenho do Firefox nos últimos anos e estamos felizes em ver os resultados desses esforços valendo a pena”, acrescenta a Mozilla.
A empresa ainda aproveitou a atenção que recebeu por conta da usuária para afirmar que pretende lançar ainda neste ano novos recursos de gerenciamento e organização de abas ao navegador.
