O comércio eletrônico brasileiro registrou faturamento total de R$ 44,4 bilhões em 2016, de acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira, 16, pela consultoria sobre varejo E-bit. O valor representa um crescimento de 7,4% em comparação com ano passado, quando o setor faturou um total de R$ 41,3 bilhões.
De acordo com o relatório da Ebit, o número de compras por meio de sites de eletrônico ficou estável, em 106,3 milhões. Enquanto isso, o tíquete médio dos pedidos cresceu: saltou de R$ 388 para R$ 417, o que representa crescimento de 8% na comparação com o ano anterior.
No mesmo período, a renda média familiar de consumidores de comércio eletrônico também saltou 8%, indo de R$ 4,7 mil para R$ 5,1 mil. "Este movimento mostra o enfraquecimento da classe C nas compras de comércio eletrônico e consequente maior participação de classes mais abastadas", afirmou o presidente executivo da E-bit, Pedro Guasti, por meio de nota.
O relatório também indicou que o comércio eletrônico geraram ganho econômico de R$ 10,6 bilhões em 2016. "O setor de e-commerce foi um dos poucos a andar na contramão da crise econômica", afirmou Guasti. "Além dos preços competitivos em comparação com o varejo físico, o comércio eletrônico também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores."