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iPhone 15: O que é o ‘Dynamic Island’ que agora está presente em todos os modelos?

Recurso que substitui o entalhe da câmera frontal fez sucesso no ano passado e volta em todos os aparelhos de 2023

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Por Redação

A Apple apresentou nesta terça-feira, 12, seus quatro novos modelos de iPhone 15. O evento, realizado na Califórnia, mostrou algumas modificações nos modelos em relação ao ano passado, como a adição de uma entrada USB-C e o aumento da resolução das câmeras dos modelos básicos. Mas uma das heranças de 2022 foi o que fez com que a linha tivesse um salto: o Dynamic Island, ou Ilha Dinâmica, que surgiu com o iPhone 14 Pro, agora está presente em todos os modelos.

A novidade fez muita gente suspirar pela tela do novo celular. O recurso, que apareceu no ano passado, é a modificação do entalhe superior da tela do iPhone, no cantinho onde ficam a câmera frontal e alguns sensores do celular. Fisicamente, a ilha substitui a “franja”, que acompanhou o iPhone entre 2017 e 2021.

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O espaço era necessário, pois acomodava uma grande quantidade de componentes: câmera infravermelha, sensor de proximidade, sensor de luz ambiente, caixa de som, microfone e câmera frontal.

Ainda que fosse possível reduzir o tamanho da franja, algo feito somente no iPhone 13 Pro em 2021, a Apple precisava do espaço para manter o funcionamento de recursos como o reconhecimento facial e a boa qualidade das selfies - isso, porém, não significa que a franja seja bonita. A ideia da Apple foi transformar o recorte obrigatório do display em algo “cool”: a ferramenta virou uma nova central de notificações do iPhone.

É ali que o telefone indica quando você conecta fones de ouvido, quando a bateria cai abaixo dos 20% ou quando alguém está ligando. Cada uma das notificações varia em tamanho e função conforme o recurso ou app em uso — como o nome indica, é um recurso dinâmico.

Ilha Dinâmica aparece pela primeira vez em um modelo básico de iPhone  Foto: REUTERS/Loren Elliott

Como funciona

A ilha funciona por meio da integração entre o hardware (conjunto de câmera de selfie e Face ID) e o software do aparelho. A Apple rearranjou os componentes e conseguiu substituir a franja por um entalhe em forma de pílula - ou uma ilha no mar de vidro da tela. Mesmo menor em relação à franja, a ilha não eliminou completamente o fato de que há um elemento preto perceptível no painel. A solução foi transformar esse espaço por meio de software em um elemento ativo do funcionamento do celular.

Não apenas isso, a ilha dinâmica é um jeito mais esperto de usar dois apps ao mesmo tempo sem necessariamente precisar que eles dividam a tela. Por exemplo, o Apple Music e o Spotify ficam exibindo a capa do disco e uma representação gráfica de ondas sonoras. Já o Apple Maps exibe as direções - e a metragem para tomar ações - sem exibir todo o mapa, permitindo que o restante do painel mostre outro aplicativo.

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Além disso, alguns apps permitem a expansão da ilha. Nesse caso, basta tocar nela para que ela cresça e exiba mais informações, como se fosse um widget. No caso dos mapas, é possível ver o nome das vias. No caso de uma ligação, ela exibe o nome de quem está ligando. Em todos os casos, tocar na ilha dinâmica também pode levar ao app de origem da informação.

No evento deste ano, a empresa deixou claro que estava trazendo o recurso como forma de otimizar a tela, que também recebeu dimensões maiores sem que fosse necessário aumentar o tamanho do celular. Também, é uma das características que mostra, externamente, a geração do aparelho - um status que a Apple carrega em todos os seus lançamentos.

Com o sucesso do ano passado e a inclusão nos modelos deste ano, a Ilha Dinâmica parece ter vindo para ficar, pelo menos até a Apple desenvolver uma forma ainda melhor de “maquiar” os sensores da tela.

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