Microsoft e Sony fecham parceria para games, nuvem e chips

Acordo entre empresas pode significar futuro com partidas online de jogos entre donos de Xbox e PlayStation, o que não ocorre hoje

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Por Agências
Atualização:
Yoshida e Nadella, da Sony e da Microsoft, respectivamente: acordo que pode mudar os games Foto: Microsoft

A Sony e a Microsoft, as duas principais fabricantes de consoles do mundo hoje, fecharam nesta quinta-feira, 16, um acordo para uma parceria estratégia em áreas como games, computação na nuvem e semicondutores. As duas empresas concordaram em desenvolver, por exemplos, novos sensores de imagens para videogames; a japonesa ainda vai usar a tecnologia de nuvem da Microsoft para transmissão de jogos e entretenimento. 

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O acordo está em fase inicial e ainda tem muitos detalhes a serem definidos – a expectativa sob a parceria é que, no futuro, seja possível que donos de Xbox e Playstation, os consoles de Microsoft e Sony, possam jogar partidas online juntos, o que hoje não acontece. Além disso, uma parceria dessas pode facilitar o trabalho de desenvolvedores de jogos e de criadores de conteúdo interessados nas duas plataformas. 

"Por muitos anos, a Microsoft tem sido uma parceira de negócios, apesar de competirmos em algumas áreas", disse Kenichiro Yoshida, diretor executivo da Sony, em declaração. "Nosso desenvolvimento conjunto de soluções de nuvem futuras vai contribuir para o avanço do conteúdo interativo."

O acordo tem como principal base o Azure, serviço de nuvem corporativo da Microsoft – no mês passado, o bom desempenho da área ajudou a empresa de Redmond a superar US$ 1 trilhão em valor de mercado. Seu principal rival no mercado é a Amazon, com o Amazon Web Services. A companhia de Jeff Bezos, por sua vez, tem também entrado no mercado de games com a compra do Twitch e o desenvolvimento de ferramentas de desenvolvimento de jogos. 

Sensores. A Sony e a Microsoft disseram ainda que podem desenvolver sensores de imagem que usem a IA da Microsoft para clientes corporativos – a Sony é especialista no setor. Ainda não há detalhes sobre isso, porém, mas a expectativa é de que possam ser usados em áreas como linhas de produção, para detecção de produtos com defeitos. 

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