O serviço de pagamentos online PayPal admitiu nesta quarta-feira, 8, que cancelou a conta que o Wikileaks usava para receber doações por causa da pressão do governo norte-americano.
Segundo o vice-presidente da plataforma, Osama Bedier, o PayPal suspendeu a parceria com o Wikileaks por causa de uma intervenção do Departamento de Estado.
“O governo nos disse que eles estavam envolvidos com atividades ilegais. Nós sempre nos comprometemos com as autoridades dos vários países em que atuamos para proteger a nossa marca”, disse, em uma conferência em Paris.
Na última semana, diversos serviços (Amazon Web Services, o servidor Every DNS, Visa, Mastercard e o banco suiço PostFinance) cancelaram contas ligadas ao Wikileaks e a Assange, sempre dando outras desculpas (a maioria ligada ao não cumprimento dos termos de uso) que não a da pressão dos Estados Unidos.