E o evento começa oficialmente

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Por Estadão
Atualização:

O que todo mundo viu...

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Que robô Quasi que nada. Quem roubou a cena na abertura oficial da Campus Party agora há pouco foi o ministro Gilberto Gil. Primeiro, ele fez interferências vocais na apresentação do instrumento hi-tech ReacTeable, um tipo de mesa hi-tech em que sons vão sendo produzidos conforme fichas vão sendo movimentadas.

A inusitada apresentação de Gil, que improvisou em cima do palco com sons e letras de músicas de sua autoria, levantou a galera. Conseguiu até ofuscar a entrada da bateria da escola de samba Nenê de Vila Matilde, com mulata seminua e músicos à caráter.

Veja vídeo que eu fiz da performance de Gil:

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Depois veio a parte dos discursos, que costuma não fazer muito sucesso. Falaram o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e representantes da Telefônica, patrocinadora do evento, e do governo estadual. E quando Gil voltou ao microfone, a platéia, que deixou seus computadores de lado, foi ao delírio.

Primeiro, timidamente, Gil falou de seu conhecido plano de "bandalargar" o País. Mas foi quando o ministro pronunciou "conteúdo livre" que a platéia foi abaixo em aplausos e gritos. "É fundamental a autonomia dos povos. As pessoas estão aprendendo a fazer 'upload' em vez de só download", disse ele, que, depois do pronunciamento, muito aplaudido, disse que "neste ano, há planos de o governo rever a questão de direitos autorais no Brasil.

A grande decepção da noite ficou com o robô Quasi. Prometido como a grande atração da abertura, o autômato não só não mexeu nem os "lábios" como nenhuma parte do corpo. Ficou imóvel enquanto uma voz metalizada, atribuída a ele, fazia a contagem regressiva para o início da Campus Party.

O que pouca gente viu...

 Foto: Estadão

Enquanto os acampados comiam no bandejão, uma animada festa VIP rolou a partir das 22h. Não faltaram canapés de camarão e outras cositas mas que este repórter acostumado a cachorros quentes não conseguiu distinguir...

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No Campus Party é proibido beber e fumar. Mas na festa VIP, com patrocinadores, pessoas "ilustres" e imprensa, não faltou champanhe, vinho e uisque 12 anos. Tudo muito farto e sem miséria. A certo ponto, os garçons nem serviam mais refrigerantes e água. Só bebidas alcoólicas. Enquanto isso, muitos aproveitavam os cinzeiros fartos para dar suas tragadas.

 Foto: Estadão

Assim começou a Campus Party. Já são mais de 2h e este blogueiro irá se recolher à sua barraca para dormir (também sou filho de Deus, né?). Nesta terça, a Campus Party começa "de verdade". Fique ligado que a gente conta tudo aqui.

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