PUBLICIDADE

Notebooks lideram as vendas

Pela primeira vez, o número de notebooks vendidos no Brasil pode superar o de desktops, segundo Abinee

Por Agências
Atualização:

O segmento de informática foi o que apresentou maior faturamento da indústria elétrica e eletrônica em 2010, informou nesta quinta, 9, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônic (Abinee). O segmento deve fechar 2010 com faturamento de R$ 39,9 bilhões, alta de 13% em relação a 2009.

PUBLICIDADE

O desempenho será puxado pelas vendas de notebooks, que aumentarão 39%, para 7,15 milhões de unidades em 2010. Já o seguimento de desktops vai manter as vendas em 6,8 milhões de unidades. De acordo com a associação, é a primeira vez que as vendas de notebooks superam as de desktops.

No total, o segmento de informática comercializará 14 milhões de computadores, um crescimento de 17% em relação a 2009. Neste ano, a participação do chamado mercado cinza vai se manter em 30%.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

O único dos oito segmentos do setor que registrará queda no faturamento é o de telecomunicações — R$ 16,7 bilhões, queda de 9%. No total, a indústria produzirá 61 milhões de telefones celulares, dos quais 47 milhões destinados ao mercado interno e 14 milhões à exportação. Uma das razões para a queda na produção foi a expansão das vendas no País dos smartphones, em sua maioria importados.

Para 2011, a Abinee prevê que o setor vai faturar 13% a mais que em 2010, chegando a R$ 140,5 bilhões. O segmento de informática deve liderar o faturamento, com R$ 45,5 bilhões, alta de 14%.

O segmento de equipamentos indústrias deve faturar R$ 21 bilhões, alta de 15%; o de telecomunicações, R$ 18,5 bilhões, alta de 11%; o de utilidades domésticas, R$ 17 bilhões, alta de 9%; o de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 14,4 bilhões, alta de 19%; o de material de instalação, R$ 10,2 bilhões, alta de 15%; o de componentes, R$ 10,1 bilhões, alta de 8%; e o de automação industrial, R$ 3,5 bilhões, alta de 11%.

Publicidade

/ Anne Warth (AGÊNCIA ESTADO)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.