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Blitze somem de São Paulo após três anos de lei seca

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Por AE

A lei seca completou ontem três anos e as blitze Direção Segura, da Polícia Militar (PM), para verificar se a norma está sendo cumprida, sumiram das vias paulistanas. Motoristas ouvidos pela reportagem afirmam não ter visto mais as operações. A PM, por sua vez, nega que tenha diminuído a fiscalização, considerada essencial por especialistas.Entre as 22 horas de quinta e 2 horas da sexta-feira passada, a reportagem percorreu as 20 principais vias que dão acesso a bares e restaurantes nas regiões da Represa do Guarapiranga e do Itaim-Bibi, na zona sul, e das Vilas Olímpia e Madalena, na zona oeste. Não havia blitz em nenhuma. Por regra, ao menos quatro operações deveriam ser montadas por dia na cidade.A reportagem solicitou à PM, na sexta-feira, entrevista com um representante da corporação. A PM optou por responder por meio de nota às perguntas sobre as blitze da Operação Direção Segura realizadas na capital paulista. No comunicado, enviado por e-mail, a polícia diz ter intensificado a operação "a partir da entrada em vigor da lei, em 19 de junho de 2008". Porém, não informa quantas operações têm sido realizadas diariamente nos últimos meses.Segundo a PM, de janeiro de 2009 até a última quarta-feira, 399.176 motoristas foram fiscalizados na capital paulista. Desse total, 2.257 foram presos em flagrante após o teste do bafômetro indicar mais de 6 decigramas por litro de sangue. Outros 12.275 acabaram multados e tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida. Questionada, a corporação não respondeu se dobrou o número de bafômetros do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) neste semestre, conforme foi anunciado em janeiro pela corporação. À época, havia 42 equipamentos para a fiscalização nas blitze de trânsito na capital. As informações são do Jornal da Tarde.

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